sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

...Caminhos...

Tantos disseram; Abram seus olhos, amem, perdoem. 
Os gritos que alertavam não foram ouvidos e agora em meio à vida petrificada tantos choram. 
Em sono profundo carnal, almas se mantiveram presas em solidão nas trevas da ausência de tudo que é divino. 

Pedras não mais os machucam, mas a dor de um coração exilado supera mil vezes a angústia dos que outrora foram taxados de loucos. 
Arrependimentos, lágrimas e solidão pela terra perdida já não adianta. 
Só restam lamentos e o aguardo da luz longínqua que trará novas oportunidades de crescimento. 
Perdido pelo tempo, vim de um futuro que não tardará, na nova terra as frutas possuem o doce sabor do mel. 

As chuvas serenas, que agora purificam, trazem consigo redenção e a presença de Deus. 
O mundo azul agora respira aliviado. 
Todos os maus se foram, restaram apenas corações ascendentes. 
Curar, perdoar, amar é a lei, irradiando a mais pura e cristalina luz, a humanidade segue de mãos dadas com a paz. 

Mas... Meu coração atordoado suplicou aos céus pela vitória, por mais uma chance. Pela misericórdia aqui estou, viajante de tempos gloriosos, decaído da evolução, pedinte da liberdade, acordem, vejam seu mundo. Será que são tão cegos?! 
Há berros de agonia, rugidos de bestas e clamores eternos ecoando pelas vidas. 

Por que deixam exemplos como o da natureza (que mesmo debilitada, luta, sofre, mas não desiste, não se entrega e tenta se equilibrar) passar em branco? 
Exemplos como os das formiguinhas, todas trabalhando por um bem maior... E ainda se orgulham, (bela sociedade corrupta e materialista) estão ruindo, mas mesmo assim não olham para os lados. 

Acordem irmãos, despertem desta ilusão. 
Aprendam, escutem, tentem ser luz, pois só através da servidão, união e amor, poderemos construir e habitar o mundo novo. Sempre acreditando em vocês!



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