Observo o
vento que desliza entre as folhas de um velho carvalho. Celebrando a vida, o
tempo ou simplesmente conduzindo a natureza em um balé imóvel.
Através
desta janela vejo as folhas se entregarem ao sereno da manhã.
Imagino
voar, ganhar os céus, me tonar o vento.
Em um sonho
de olhos despertos, vejo, ouço o vento chamar-me, envolto em luz, posso sair e atravessar o mundo que me aprisionava.
Livre, enfim
a bela canção que ressoa a cada gota da fina chuva ao chão, preenche meu sonhar
de luz.
Um só, com a
gentil força transbordante, transformando ondas em suspiros.
E o brilhar
de um sorriso nasce em mim.
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