segunda-feira, 17 de setembro de 2012

...Ragnarok...

Abro os olhos, fogo consome as cidades, pessoas sem rumo correm em meio a destroços.
Silêncio, anunciando a maior das guerras, meu coração arrebentando no peito só responde ao som dos trovões.
Com um olhar firme, as sombras marcham sobre a Terra, seus passos fazem prédios tremerem.
Esta é minha derradeira batalha, em passos largos corro ao meu destino, empunhando minha espada, apenas vejo meus inimigos.
Entrelaçando armas, saltando, esquivando-me, gritos ecoam pelo ar.

Visando minha face, um feroz cavaleiro trajado em sombria armadura avança velozmente em seu cavalo em chamas.
Instinto tona-se mero acaso, a vontade de lutar rompe barreiras e transcende a dor.
Em um lance de espada, um animal ao chão.
O encontro de dois titãs marca o inicio da mais cruel matança, golpes rápidos fazem lâminas parecerem raios prateados confrontando-se.
Movimentos calculados, força precisa, respiração sob controle, morrer não é uma opção.
Um erro sequer simboliza mais que uma derrota, o som do choque do metal arde, distorce, explode a cada golpe e em um desequilíbrio, uma cabeça ao ar, um cavaleiro morto.
Vencendo a morte a luz é alcançada...

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