Este quadro estará em exposição a partir do dia 13 do mês 7, no Museu de Belas Artes. Para quem se interessar pela lenda: http://www.dobrarfronteiras.com/lenda-galo-barcelos/ |
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segunda-feira, 3 de julho de 2017
...Galo Português...
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Álbum Pinturas e Exposições
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
...Pintor tetraplégico se supera no 5º dia em Exposição Virtual...
Demonstrando sua arte, Thiago, tetraplégico desde os 8 anos de idade e artista plástico com a boca da APBP, demonstra seus quadros e um pouco de sua história.
Olhos sobre o Luar - Acrílica sobre Tela - 30x40 |
Água e Sombra fresca - Acrílica sobre Tela - 30x40 |
Diversão em Primavera - Acrílica sobre Tela - 30x40 |
Vou contar um pouco da minha história.
Faltando dois meses para eu completar 9
anos, fui atropelado e fiquei tetraplégico, na época nenhum dos médicos que
cuidavam de mim acreditavam que eu pudesse sobreviver, eu tinha apenas 1% de
chance ou menos, graças a Deus e à minha vó (que não saiu do meu lado um minuto
sequer) venci esta batalha, morei 1 ano
e 4 meses em hospitais em BH onde vivíamos e aonde fui atropelado, como já
mencionei.
Mesmo com toda
dificuldade quero viver e lutar até quando Deus me permitir, pensando em ajudar
todos aqueles que estão passando pelo que eu já passei, escrevi um livro
(Esperança sem Fim), e graças à um amigo, irmão, pude conhecer as artes
plásticas. Hoje estudando e sendo bolsista da APBP, tento alcançar meus sonhos
que não param de nascer.
Apenas quero aproveitar a
oportunidade para agradecer a vida, por me ensinar que posso alcançar os meus
sonhos sendo justo, sendo forte, agradecer a todos que me acompanharam, graças
a vocês sou o que sou, graças a vocês posso ser quem quero ser, agradecer acima
de tudo à Deus, apenas nosso coração e nossa mente consegue alcançar todo
ensinamento, superar toda a dor, elevar, transcender, transformar barreiras em
um grande sonho, de ser vivido.
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Álbum Pinturas e Exposições,
Exposição Virtual
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
...Um grande artista apresenta-se no 4º dia da 2ª Edição da Exposição Virtual, Márcio Alcântara, pintor com a boca da APBP...
Seu Dorval Acrílica sobre Tela - 30x40 |
Natureza Morta - Acrílica sobre Tela - 30x40 |
Confira um pouco da história do nosso artista:
Nasci na cidade de Campina Grande PB, e com sete meses de
vida vim morar no Rio de Janeiro com meus pais, comecei a trabalhar aos doze
anos de idade como ajudante de mecânico, com dezoito anos fui para o Exército,
e com vinte anos dei baixa no Serviço Militar para seguir uma nova profissão,
seis meses após ter dado baixa no Exército.
Sofri um acidente de moto após reagir a um assalto, e, na
tentativa de fugir dos assaltantes, acabei batendo de frente com a moto no
carro, na saída de uma festa em 19 de Julho de 1993. Na batida, quebrei as
vértebras Cervicais C5 e C6 e vindo a ficar tetraplégico, também quebrei o
Fêmur em dois lugares, tive Traumatismo Craniano sendo socorrido pelos
Bombeiros, fui operado na Cervical e os médicos colocaram uma haste de Titânio
com cinco parafusos para imobilizar as vértebras quebradas, outra haste no
Fêmur com doze parafusos, enxerto ósseo na cabeça por causa do afundamento
Craniano e tive um lado do pulmão paralisado na época.
Nesses vinte e três anos de tetraplegia tive que reaprender
a ver a vida com outros olhos, o que eu tinha aprendido antes, foi tudo perdido
por falta dos movimentos de pernas, braços e principalmente das mãos.
Traineira de Pesca Óleo sobre Tela - 30x40 |
Depois do acidente fiquei dependente da minha mãe e amigos
que fui conhecendo ao longo dos anos, confesso que são poucos amigos, e, desses,
dá para contar nos dedos os que são verdadeiros.
Histórico na pintura com a Boca
O conhecimento da pintura com a boca me foi trazido através
do amigo Jefferson Maia, que já conhecia há alguns anos e me influenciou com
isso.
Jefferson, que é pintor bolsista da Associação de Pintores
com a Boca e os Pés, me convidava para ver ele pintando, para mostrar como era
por várias vezes, e eu resistia por passar a maior parte do tempo deitado pela
dependência constante de ajuda para sair
de casa; com isso fui adiando o encontro.
Mas sempre amante de pintura em tela desde criança, e com
tantas limitações, nunca acreditei que um tetraplégico seria capaz de pintar,
até que finalmente eu pude ver o Jefferson pintando com a boca - confesso que
aí passei a acreditar que tudo é possível quando se tem força de vontade e
coragem para ultrapassar os medos do impossível.
Então tudo mudou em mim. Com esse desejo comprei logo algum
material de pintura pela internet e em 2013 e comecei treinando como
aprendizado na arte, na pintura com a boca. Desde então, tenho me surpreendido
muito comigo mesmo; é muito bom essa autodescoberta, pois, acreditando mais em
mim, sei que posso e preciso aprender muito mais. Quero estudar e me aprofundar
muito mais na pintura e crescer com isso, me fortalecendo como pessoa. Pois,
quando estou pintando, percebo uma sensação de que o meu mundo difícil como
tetraplégico vai se desligando de todo sentimento de dor, preconceito, luta
difícil do dia-a-dia para manter-me com saúde e ganhando leveza colorida. Com
isso, cada vez mais vejo possibilidades surgirem nos meus sonhos de vida.
O melhor é que também percebo que, quando estou
pintando as pessoas me enxergam sem preconceito, "e nesse momento é que me
sinto vitorioso”.
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Exposição Virtual
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
...No 3º dia da Exposição Virtual Anual de Artes ficamos com Maria Goret, pintora com a boca da APBP...
A arte de Goret traz paz e inspira um respeito profundo pela natureza.
Torna-se belo contemplar a vida que na arte há.
Canavial I - Mista - 30x40
Canavial II - Mista - 30x49
Girassóis - Acrílica sobre Tela - 30x40
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Torna-se belo contemplar a vida que na arte há.
Canavial I - Mista - 30x40
Canavial II - Mista - 30x49
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Sou Maria Goret Chagas
Queria muito
registrar minha história de superação e inovação!
Nasci tetraplégica, em Delfinópolis, aconteceu um milagre em
minha vida, aos 5 anos de idade, uma intervenção divina, passei a andar.
Hoje tenho apenas os
membros superiores atróficos, moro em Franca, a minha cidade do coração, hoje,
não, há 55 anos, somos 9 filhos, meu pai já não está conosco, minha mãe, a ‘’
grande heroína, está com 89 anos de fé, alegria e confiança na ação divina em
nossas vidas.
Aposentei-me como professora universitária, Literatura e
Artes, sou graduada em Letras, Educação Artística e Especialização em
Semiótica.
Sou artista plástica, pertenço à Associação dos Pintores com
a Boca e os Pés, com sede na Suíça e Editorial no Brasil, em SP, escritora e
palestrante motivacional.
Amo pintar, escrever, falar, dançar e nadar!
www.artgoretchagas.com
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Exposição Virtual
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
...Com sua arte, Daniela, pintora com a boca da APBP, encanta e fascina no 2º de Exposição...
Olhando essas imagens, não conseguimos parar de admirar e se impressionar com a sensibilidade desta magnífica artista.
Sabemos que a arte é verdadeira quando nos emociona, emoção é o que define a arte de Daniela.
Bailarina - Óleo sobre Tela - 40x50
Um pouco de sua história narrada pela própria artista:
Daniela Caburro, natural de São
Carlos SP, nascida em 10/06/71. Com oito meses de vida contraiu poliomielite
e como consequência ficou tetraplégica. Para Daniela, a arte sempre foi o sonho
de poder colocar para fora tudo o que estava na sua cabeça e na sua alma: e
desde 1.995 ela vem dedicando sua vida à pintura.
Integrante da Associação dos Pintores com a boca e os pés (sede na Suíça), tem trabalhos divulgados, impressos em cartões e calendários, no Brasil e no exterior.
Integrante da Associação dos Pintores com a boca e os pés (sede na Suíça), tem trabalhos divulgados, impressos em cartões e calendários, no Brasil e no exterior.
‘’Todas as pessoas,
principalmente as com deficiência, precisam de OPORTUNIDADE e não piedade!’’
Site:
www.danielacaburro.com.br
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Exposição Virtual
domingo, 18 de dezembro de 2016
...Tetraplégico pintor com a boca em 1º dia da 2ª Edição Anual da Exposição Virtual...
Com sua arte, Eduardo Moreira de Melo Ado, nosso querido Ado, impressiona na abertura do 1º dia da 2ª Edição Anual da Exposição Virtual.
Pão de Açúcar - Acrílico sobre Tela - 40x50
Artista da Associação de Pintores com a Boca e com os Pés (APBP), Ado demonstra através de sua história e arte a beleza da vida, confira!
Manjedoura de Jesus - Acrílico sobre Tela - 30x40 |
Santíssima Trindade - Acrílico sobre Tela - 32x53
Seguindo com sua história e dados de contato.
Nome artístico ADO (Eduardo Moreira de melo),
eu sou morador da Cidade do Rio de Janeiro, fiquei tetraplégico aos 31 anos
devido a um assalto em meu veículo, do qual fui vítima de um disparo por arma
de fogo, que atingiu na altura da 5ª cervical, em 10 de Maio de 2003. Com isso
tive sérias complicações nos pulmões, posto que até hoje é necessário
tratamento respiratório.
Em 2005 fui para uma instituição de
fisioterapia, aonde tive a oportunidade de me reabilitar com alguns movimentos
para o dia a dia, aprendendo a me integrar a sociedade novamente.
A pintura entrou em minha vida como terapia para
aliviar as dores, logo se tornou um motivo de transformação que me ensinou
muito, com tantos motivos para continuar a viver.
Com muita expectativa enviei sete telas para
VDMFK na Suíça e depois de um ano tive a noticia que fui aprovado. Hoje sou
bolsista da Associação dos Pintores com a Boca e Pés. (APBP). Aonde tenho
compromisso de enviar telas com a minha pintura para VDMFK, Suíça.
Hoje
participo de Exposições com premiações como:
Museu Nacional Belas Artes (MNBA).
Sociedade Brasileira de Belas Artes (SBBA).
Centro Cultural Universidade Unisuam (CCULT).
Museu Naval.
Contatos:
Tels. + 55
21 2560-6098 + 55 21 98636-2545
Blog. Ado-artes.blogspot.com
Canal
de You Tube. Eduardo Moreira de Melo Ado
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Exposição Virtual
quarta-feira, 8 de junho de 2016
...Novos trabalhos - Artes plásticas...
A partir do dia 09.06.2016, obra em exposição no museu Belas Artes no Rio de Janeiro. Os artistas da APBP comparecerão em peso.
Prestigiem e participem, garanto que valerá a pena!
Apenas um gostinho do que está por vir.
Rio Paraolímpico.
Prestigiem e participem, garanto que valerá a pena!
Apenas um gostinho do que está por vir.
Rio Paraolímpico.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
...Último dia da exposição virtual onde apresentamos os artistas que pintam com a boca da APBP...
Hoje encerramos a exposição de Natal, primeira exposição virtual Vida de Tetra.
Agradeço a todos por prestigiar nosso trabalho.
Obrigado aos artistas por suas contribuições e pela inspiração que trouxeram a todos neste Natal.
E para encerrar fiquem com a minhas obras e história...
Olá, meu nome é Thiago Ribeiro Santos e sou bolsista da APBP.
Após fazer uma ligação na padaria local em Belo Horizonte, no retorno para casa, atravessei atrás de um ônibus parado, o carro que vinha em sentido oposto não tinha visão e me atropelou, lançando-me para trás e, ao cair, bati o pescoço no meio-fio, o que resultou na fratura da vértebra C2, consequentemente, fiquei tetraplégico. Contaram-me que foram dez minutos entre o local do acidente e o hospital, e que neste tempo após a chegada tive inúmeras paradas cardíacas. Mas, sinceramente, só posso afirmar o que ocorreu ao acordar 15 dias depois no hospital.
O narrado ocorreu no ano de 1995, hoje tenho 28 anos e desde então precisei reaprender a viver, pois minha condição atual exigiu inúmeros conhecimentos completamente novos: como meu corpo funciona; como viver e conviver em relação à sociedade; e principalmente, a forma como eu me vejo. Após muitos anos e sem que meu espírito me permitisse desistir, mesmo com as vastas necessidades, novos sonhos e uma realidade diferente começou a se apresentar.
Hoje no Rio de Janeiro como escritor e artista plástico, através da arte sigo conquistando sonhos e fazendo o impossível.
FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO A TODOS!
ALGUMAS DAS OBRAS AQUI EXPOSTAS ESTÃO A VENDA, AOS INTERESSADOS ENTREM EM CONTATO.
Contatos:
e-mail: thi888@hotmail.com
blog: http://espelhodaseras.blogspot.com.br/
Cabana: 30x40
Manhã: 10x10
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Exposição Virtual
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
...Sexto dia da exposição de presente de Natal - Vida de Tetra . Espelho das Eras - Maria Goret...
Estamos
chegando na reta final. Hoje apresentamos Maria Goret
Particularmente
fiquei encantado com sua técnica de pintura, leia a sua história e prestigie
sua arte.
Minha
história
1. Tudo começou em Delfinópolis, 1951 ... nasci
tetraplégica ...
Lembro, na minha infância, os passeios nas
cachoeiras, carro: Jeep, cheio de crianças, matula¨: frango com farofa, muita
alegria, a disposição incansável de meu pai.
Foi daí que herdei esta disposição para descobrir o
novo, o nosso anjo da Guarda teve muito trabalho, cachoeiras, a de Santo
Antônio me marcou bastante, trilhas, precipícios, perigos que não víamos ...
perfeita harmonia entre criatura e Criador.
Não havia perigo?
Sim, mas a proteção era maior!
Lembro, ainda da loja de meu pai Casa São Paulo, uma
espécie de supermercado, tinha de tudo de tecido a chapéu... o que
imaginássemos ... ali tinha.
Ficava na esquina da praça, minha mãe com quatro
filhos, ajudava na loja, como meu pai, também era boa vendedora, não deixava
ninguém sair sem nada. Se apertava, começava a atender um, enquanto este
pensava atendia outro, não tinha estudo, mas tinha postura, gentileza, alegria,
sabia vender para ‘’vencer’’.
Meu pai, nem se fala ‘’comerciante nato. ’’
Eu ficava sentada em cima do balcão desenhando, já
gostava de desenhar, pintar desde criança, de uma forma diferenciada, bem
diferenciada.
Como?
Falaremos
disto depois.
Era
sapeca, quebrei o braço quatro vezes quando criança e uma depois de ‘’velha’’.
Às
vezes ficava sentada no chão, na calçada, para ver o movimento... a garotada
brincando.
Que
vontade de brincar!
Porque
não ia?
Mais
adiante respondo.
Eu
tinha um galo [vivo] de estimação. Penteava sua crista, enrolava igual a uma boneca
e o pior ou melhor, ele ‘’topava’’. Algumas crianças dariam tudo para ter um
igual, outras judiavam de mim, tapas, beliscões e saiam correndo... até que
aprendi a morder.
Elas
entenderam que corriam o risco de ficarem sem orelha, eu era o contrário de Van
Gogh, não arrancava a minha, mas a de quem alcançava.
Porque
algumas agiam assim?
Provocação?
Incômodo?
Curiosidade?
Assim
era a pacata DELFINÓPOLIS - NATUREZA, cidadezinha onde todos se conheciam,
festas populares, quermesses, missões religiosas, passeios pelas cachoeiras,
cinema.
Cinema?
2. Quando
minha mãe mandava-nos para o cinema, podia saber... mais um irmãozinho ou
irmãzinha, parto normal em casa, com a parteira e tudo.
Não
víamos a hora do final do filme, nosso pensamento estava na novidade.
Foram
cinco em Delfinópolis, um em Cássia e três em Franca.
Bom,
já deu para perceber que mudamos de Delfinópolis para França.
Meu
pai, com sua visão de futuro, percebeu que era hora de mudar de foco, os
estudos dos filhos, que só aumentava o número, o trabalho... o comércio geral
já se definia para o ramo de carros.
Quantas
vezes, em pleno passeio ou viagem, descíamos do carro, nós e as bagagens para a
troca do carro vendido ou trocado. Era divertido.
Nasci
lá, morei até a idade de dez anos, fui alfabetizada em casa os dois primeiros
anos,
Depois
passei a frequentar a escola local, desde cedo buscando minhas adaptações,
procurando agir de forma a modificar meu ambiente para melhor, DEUS já
colocando ‘’ anjos’’ em minha vida.
DELFINÓPOLIS
- NATUREZA:
Um cenário
de rara beleza, digno de receber o fato mais significativo e único de minha
história:
DELFINÓPOLIS
– O MILAGRE!
CONTAR
OU CANTAR? VIVER...
Madrugada...
Penso
em escrever um conto.
É
preciso revelar a beleza de uma vida.
Minha vida!
Amanhece
o dia, a ideia persiste. Sento em minha cama e a caneta nos dedos do pé começa
a transpor para o papel, para o real ou pensamento - voar, partir, voltar...
Fujo
do presente e volto ao passado, vivo o momento.
Adoro
desenhar, imaginar...
Que
valor ter uma cabeça perfeita, um pensamento que direciona!
Brinco,
sou birrenta, defendo-me como posso, se preciso, uso até os dentes... bobeou...
nhoc!
A minha
cidade?
3.É
pequena, acolhedora, turística e a religiosidade predomina.
Olha!
Vai ter festa!
É a
festa do Divino Espírito Santo, em casa a euforia, somos os organizadores.
Religiosidade?
Não.
Certeza, opção de vida, fé adulta e consciente, paz... eis o meu lar.
A sabedoria que vem de Deus ao invés da
sabedoria apenas humana, da cultura.
Simplicidade
e amadurecimento como sinônimo de meus pais, Vou falar deles:
3.Minha
mãe, psicóloga por natureza com a ajuda de meu pai um líder, criou-me, educou-me
como criança normal, sem cuidados exagerados, só o suficiente para me tornar
segura e feliz.
Hoje
sinto o importante papel da minha infância, a auto realização e a tranquilidade
são frutos de pensamentos direcionados para fé.
Caminho
confiante, transmito sensibilidade com a força de vontade, a arte e a
criatividade, invento, descubro-me a cada novo instante.
Ora
sou alegre, ora sou triste, rio, angustio, caio, mas também levanto, sou e vivo
uma vida normal!
Faço
um estudo de minhas capacidades e limitações. Tudo leva-me a relembrar...
...cinco
anos, tenho febre e terríveis dores nas pernas que não andam e que já foram
determinadas para operações futuras. Tenho dores...choro ...digo que vou andar
ou morrer.
A
inocência de uma criança, a vontade, a certeza, a confiança.
E a festa?
4. Último
dia de festa, sou proibida de sair, mas... quero e vou participar da procissão.
A birra, o choro constante, venço pelo grito e
vou.
Nos
braços de alguém, peço para descer, grito novamente, assusto e vou para o chão...começo
a andar...dou os primeiros passos de minha vida!
A
vontade de uma criança aliou - se à intervenção divina, todos vem o prodígio, o
Espírito Santo e uma ação concreta ali!
Caminhar...e
não morrer, caminhar para o bem!
As
pessoas, de repente, percebem um pouco mais que religiosidade, percebem a
presença de Deus iluminando uma criança.
A
medicina não encontra respostas, simplesmente aceita perante os fatos e radiografias,
seu poder é limitado diante do ilimitado!
Os
anos passam, a arte de viver alicerçada em Deus cria meios de sobrevivência,
descobre dons, persiste, luta e vence.
Valoriza
o dia a dia como a maior descoberta, o maior milagre.
Nas
pequenas coisas aprende cada vez mais a amar e ser amada.
Já não
é apenas um invento, um conto ... é um cantar à alegria de
Servir,
amar e viver!
Nasci
tetraplégica e esta é a minha história, o meu conto real!
A
tetraplegia transformou – se em membros superiores atróficos, foi o que restou
da deficiência.
Minha mãe conta que
foram tempos difíceis, mas abundantes em graça.
Tudo era
diferente, parecia uma preparação.
Ela organizava as
prendas para a noite da festa ao Divino Espírito Santo, durante o dia pedintes
apareciam e ela os saciava com as delícias 5.caseiras: bolos, rocamboles,
doces, ‘’ bom bocados’’, balas, frangos... e assim ia organizando tudo outra
vez.
A festa duraria
três dias sob a coordenação espiritual do Padre Ivo.
No primeiro
comecei com febre, dores nas pernas, dizia que ia morrer ou andar.
Assim continuou o
processo, o médico local fez o que deveria ser feito e nada...
Febre, dores
terríveis, choro.
Chegou o grande
momento: a procissão!
Quero ir, eu
gritava, chorava, como já disse ganhei no grito!
Estava no colo de
AUXILIADORA, a missão era dela, ali, ela tornou-se a ‘’auxiliar’’ no grande
momento da INTERVENÇÃO DIVINA, do sopro do
ESPÍRITO SANTO:
GRITEI TÃO FORTE,
ASSUSTEI...
DESCI E ANDEI...
FUI ANDANDO À
PROCISSÃO!
Hoje, reconheço que
milagre não é magia, nem só espanto, mas a intervenção da infinita bondade de
DEUS de forma concreta, transformadora.
Se ficarmos
atentos sentiremos ‘’grandes milagres’’ no nosso dia a dia.
Minha história
tomou outro rumo, ela foi transformada por um sinal eficaz que permanece com o
mesmo sentido ontem e hoje.
O pedido de uma
criança e a vontade de transformar o meio em que vivia tornara-se realidade.
Volta à São Paulo
e no consultório a equipe médica unânime: a medicina não tem resposta!
Novas
radiografias, resultados normais, novos paralelos e nada a discutir.
Ausência de
movimentos?
Só nos membros
superiores!
Questão que teria
que resolver mais tarde, só que já estava solucionada:
Nada de cirurgias,
nada de pinças.
Já não existia
limite, o que restara, passou a significar:
O AMANHÃ, O
FUTURO!
- incentivo;
- portas abertas;
- liderança;
- novas opções;
- possibilidades
diferenciadas;
- sucesso pessoal,
profissional.
Hoje, considero, o
meu pedido para andar, o meu primeiro ato de empreendedorismo e confiança em
DEUS.
Eu queria mudar,
na minha ingenuidade, na minha fé infantil, pedi.
Para quem?
Para o Pai, um Pai
que atende as pessoas que confiam NELE, era assim que ouvia de meus pais, pois
fui criada num lar que reinava, naquela simplicidade, a fé adulta.
Acreditou, pediu,
ganhou, mudou, celebrou!
6.Agora o melhor
de tudo:
Sucesso
espiritual, posso dizer assim, pois mesmo com quedas, erros, fragilidades, carências
... sei que posso contar com a fortaleza e a misericórdia de DEUS!
Esta é a minha
base: olhar o PASSADO, viver o PRESENTE e ter a certeza dos novos passos, pois
estou sempre atenta ao projeto de vida que DEUS, na sua infinita bondade quer
para mim.
Hoje, moro em
Franca, a minha cidade do coração, hoje, não, há 50 anos, somos em 9 filhos,
meu pai já não está conosco, minha mãe a ‘’ grande heroína, está com 84 anos de
fé, alegria e confiança na ação divina em nossas vidas.
Aposentei – me
como professora universitária, Literatura e Artes, Letras e Educação Artística
com Especialização em Semiótica.
Pertenço à
Associação dos Pintores com a Boca e os Pés, como artista plástica tenho obras
selecionadas e reproduzidas no Brasil e exterior, minhas telas selecionadas são
enviadas para Suíça e mais 70 países.
Participo de
salões em todo Brasil e tenho algumas medalhas, troféus e menções honrosas.
Como escritora
oscilo entre prosa e poesia, o meu livro ‘’REALIZE...TUDO O QUE SEU CORAÇÃO
DESEJA ‘’, está na segunda edição e ficou entre os 3 finalistas no Premio Sentidos,
nível nacional, com 1.083 inscrições.
- ‘’ERA UMA VEZ
UMA GAROTA DE OLHOS ENCANTADOS’’ e ‘’ A ESTRELA DE UMA PONTA’’ são livros de
inclusão infantil.
HISTÓRICO
EXPOSIÇÕES
-
BRASIL E ARGENTINA
-
SÃO PAULO =
PINHEIROS,
MORUMBI, REATECH E MEGA ARTESANAL, SAGUÃO DO MASP E MAM
-
FRANCA – SALÃO DE ABRIL, INDIVIDUAL E COLETIVAS, NÚCLEO ARTILOKA, ATELIER DECOS
-
SEMANA PORTINARI
-
ARGENTINA – MUSEU EDUARDO SÍVOLI
-
SUIÇA PELA APBP – 22 TELAS SELECIONADAS E 10 REPRODUÇÕES – BRASIL, CANADÁ,
ARGENTINA, PEQUIM, FINLÂNDIA E NORUEGA
-
ESTILO ACADÊMICO
TEMPO
DE PROFISSÃO
-
PROFISSIONALMENTE HÁ 8 ANOS NA ASSOCIAÇÃO DOS PINTORES COM A BOCA E OS PÉS
MARIA
GORET CHAGAS
EM MEU
SITE VC COMPROVA TDS OS DADOS
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terça-feira, 22 de dezembro de 2015
...Quinto dia de exposição dos pintores com a boca e com os pés - Luciano Alves...
No quinto dia de nossa exposição, venho apresentar um grande
amigo com um talento maior ainda, abaixo confira sua história e suas obras de
arte.
Filho único,
Luciano Oliveira Alves do Nascimento, morador do Rio de Janeiro, ficou
tetraplégico aos 15 anos, devido a um acidente na praia do Arpoador no dia 12
de janeiro de 2002.
Deu entrada no
CTI do hospital Miguel Couto desenganado pelos médicos, mas apesar do
diagnóstico, Luciano teve uma melhora clínica surpreendente. No mesmo dia em
que saiu de alta do hospital foi para ABBR (Associação
brasileira beneficente de reabilitação) onde ficou internado a princípio para
reabilitação.
Posteriormente
passou a frequentar a instituição duas vezes por semana para continuar o
tratamento. Foi um período de conhecimento sobre sua condição, aprendizado com
experiências de outras pessoas, readaptação dos seus hábitos, fisioterapia e
busca de adaptações que o tornaram mais independente dentro de suas limitações.
A arte surgiu na vida de Luciano Alves de forma
rápida, intensa e despretensiosa. Após uma oração a Deus e em meio a um
processo de reconhecimento pessoal, enveredou pela pintura, caminho até então
desconhecido.
As telas do pintor retratam natureza, infância,
cotidiano, esportes, paisagens, além do recente estudo de figuras humanas que o
artista tem se dedicado. Admirador da obra de Van Gogh possui tendência às
cores quentes, dando um ar tropical às suas obras.
Em 2003, realizou sua primeira exposição. No ano
seguinte aceitou o desafio de fazer uma demonstração de pintura ao vivo, no
SESC - Ramos, que lhe rendeu muitos convites para exposições em diversos
lugares do Brasil.
No mesmo ano, conheceu a Associação de Pintores com
Boca e os Pés - APBP. Enviou alguns trabalhos para a curadoria, na Suíça, e no
início de 2005, já fazia parte do grupo seleto de pintores que a Associação
incentiva através de uma bolsa de estudos.
A arte abriu um novo horizonte para Luciano.
Participante de palestras de motivação, inclusão e acessibilidade, ele ajuda
pessoas a resgatarem seu valor enquanto seres humanos, usando como parâmetro a
própria vivência. Ele ensina, entre outras coisas, que o deficiente precisa
olhar por cima, além do foco, além do problema para só assim compreender tudo o
que é capaz de fazer.
As obras do artista já
foram expostas em vários países do mundo e em outubro de 2009, Luciano fez sua
primeira viagem internacional para participar de Workshops de pinturas no
hotel Hilton e expor no Museu Eduardo Sívori - Buenos Aires /
Argentina – no primeiro encontro de artistas da sul-americanos da
APBP.
Em 2012, Luciano
concluiu o curso de jornalismo, na Faculdades Integradas Hélio Alonso – FACHA.
Foi trabalhar como analista de comunicação na ABBR e no seguinte tornou-se o
coordenador de comunicação da Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas – ABFC.
Atualmente, Luciano
está concluindo um MBA em administração de marketing e comunicação empresarial.
Continua expondo, ministrando palestras e é ativista na causa da pessoa com
deficiência.
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
...Com sua arte Kazê impressiona, quarto dia de exposição dos pintores da APBP...
Tive
a honra de conhecer este brilhante artista pessoalmente.
De alma livre, suas pinturas impressionam, em nosso quarto
dia de exposições conheçam o Kazê...
Carlos
Eduardo Rosa Fraga (Kazê)
42
anos
Um
amigo meu que já faz parte da associação de pintores com a boca e os pés, me
convidou para fazer parte da mesma.
Eu
disse que nunca tinha pintado nada nem com as mãos, com a boca então seria
muito mais difícil...
Mas
como gosto de desafios, aceitei fazer uma experiência; pintei um pôr-do-sol,
que todos falavam que parecia mais um ovo frito. Fiquei seis meses sem pintar.
Até que conversando com uma amiga, que é uma excelente pintora, se ofereceu
para me dar aulas. Aceitei na hora. Com sua ajuda pintei os seis quadros
necessários para mandar para a associação, na Suíça, para ser avaliado. Um ano
depois recebo o telefonema dizendo que fui aceito. Fiquei muito emocionado com
essa notícia maravilhosa.
Tenho
muito orgulho de fazer parte da APBP, e continuo fazendo cursos para me
aprimorar cada vez mais na arte de pintar.
Nascido
em 08 de março de 1973, no Rio de Janeiro/RJ. Ficou tetraplégico aos 18 anos em
um
acidente onde um carro desgovernado o atingiu. Adora viver as coisas simples da vida, sempre que pode aprecia o pôr-do-sol, que por sinal foi uma de suas primeiras telas. Tem muita força, sonhos e projetos pessoais a serem realizados.
acidente onde um carro desgovernado o atingiu. Adora viver as coisas simples da vida, sempre que pode aprecia o pôr-do-sol, que por sinal foi uma de suas primeiras telas. Tem muita força, sonhos e projetos pessoais a serem realizados.
Ana
Pintando
60
x 80
Óleo
sobre madeira
Dupla
realidade
30
x 40
Acrílico
sobre Tela
Vida
Saudável
30
x 40
Acrílico
sobre Tela
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