segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

...Com sua arte Kazê impressiona, quarto dia de exposição dos pintores da APBP...

Tive a honra de conhecer este brilhante artista pessoalmente.
De alma livre, suas pinturas impressionam, em nosso quarto dia de exposições conheçam o Kazê...

Carlos Eduardo Rosa Fraga (Kazê)
42 anos


Um amigo meu que já faz parte da associação de pintores com a boca e os pés, me convidou para fazer parte da mesma.

 Eu disse que nunca tinha pintado nada nem com as mãos, com a boca então seria muito mais difícil...

Mas como gosto de desafios, aceitei fazer uma experiência; pintei um pôr-do-sol, que todos falavam que parecia mais um ovo frito. Fiquei seis meses sem pintar. Até que conversando com uma amiga, que é uma excelente pintora, se ofereceu para me dar aulas. Aceitei na hora. Com sua ajuda pintei os seis quadros necessários para mandar para a associação, na Suíça, para ser avaliado. Um ano depois recebo o telefonema dizendo que fui aceito. Fiquei muito emocionado com essa notícia maravilhosa.

 Tenho muito orgulho de fazer parte da APBP, e continuo fazendo cursos para me aprimorar cada vez mais na arte de pintar.

Nascido em 08 de março de 1973, no Rio de Janeiro/RJ. Ficou tetraplégico aos 18 anos em um
acidente onde um carro desgovernado o atingiu. Adora viver as coisas simples da vida, sempre que pode aprecia o pôr-do-sol, que por sinal foi uma de suas primeiras telas. Tem muita força, sonhos e projetos pessoais a serem realizados.

Ana Pintando
60 x 80
Óleo sobre madeira

Dupla realidade
30 x 40
Acrílico sobre Tela

Vida Saudável
30 x 40
Acrílico sobre Tela






Veja mais em nosso Facebook: https://www.facebook.com/vidadetetra/?fref=ts

domingo, 20 de dezembro de 2015

... Terceiro dia de exposição dos pintores com a boca - Jeferson Maia - APBP...

Nossa exposição continua, hoje apresentamos Jeferson Maia. Lendo sua história percebemos a magnitude de suas realizações.
Muitos dizem que não desistir é o caminho, poucos entendem que mesmo não desistindo, ainda há desafios e muito pelo que lutar. Jefferson demonstra isso tanto em sua pintura quanto em suas palavras.
A coragem vem da fé e da força de vontade de jamais se render.
Confira as obras e a história de nosso artista!

HISTÓRICO PESSOAL

Nascido no Rio de Janeiro, RJ, ex-profissional da Bacia de Campos no mergulho profundo. Tetraplégico aos 23 anos em 1987, por um tiro na coluna cervical, vítima de um assalto com lesões posteriormente agravadas num acidente de carro após noitada e bebida alcoólica.
No processo de reabilitação, atuação no paradesporto: Natação (campeonatos 92, 93, 94, 95); Rugby em Cadeira de Rodas - pioneirismo da modalidade no mundial Rio-2005, ex-Presidente/atleta do RioQuadRugbyClube (1º Campeão Brasileiro CPB/2008), e capitão da 1ª seleção Brasileira na Colômbia em 2008); Pesca - títulos nas Desportivas Adaptadas da Confederação Brasileira de Pesca CBPDS/Clube Barracuda.

* Iº Troféu Beija-Flor – RIOVOLUNTÁRIO, 05/12/97; Condução da Tocha Olímpica Jogos Parapanamericanos de 2007; MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES, Câmara Municipal de Mesquita, 20/04/2010 e Câmara Federal dos Deputados - fevereiro/2013 e Medalha da Vida Operação Lei Seca - Alerj - 2014; MOÇÃO DE RECONHECIMENTO - Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Formação em Pedagogia, 2004, funcionário do estado agente SEGOV/RJ - Operação Lei Seca; ações sociais, projetos educacionais e de conscientização; Conselheiro/colunista do extinto jornal NA LUTA; co-criação do Mergulho Adaptado, HSA - Brasil e Passeata Superação-Rio; ex-Instrutor/bolsista no projeto MOTRIX do NCE/UFRJ; colunista em: www.brazilworldarts.com, e www.rampadeacesso.com. Fundador/ pioneiro das Alas de carnaval inclusivas: G.R.E.S. Tradição e Portela, e Agremiações Mirim, Estrelinha da Mocidade e MEL do Futuro; Freelancer Emprol-RH Palestrante PcD Motivacional
  * No envolvimento artístico, desde 2009, adaptando-me com a tetraplegia e a limitação nas mãos pintando com a boca de forma autodidata e troca de conhecimento. Hoje, pintor artístico, membro bolsista exclusivo da Associação de Pintores com a Boca e os Pés (APBP) www.apbp.com.br, com obras reproduzidas mundialmente em calendários e cartões; atuações em matérias de mídia, apresentação ao vivo, exposições e concursos, com * 02 Participações Convidado Especial: uma obra na Bienal de Vidigueira - Portugal - 2010 e Salão do Mar do Clube Naval - 2014/2015; * 02 Menções Honrosas: Salão do Corpo de Fuzileiros Navais - 2013 e 45º Salão de Artes do Clube Naval - 2014; * 02 Medalhas de Bronze: 69ª Regata Escola Naval (gincana de pintura) - 2014 e  VIII Salão Brasil, Beleza e Cores Sociedade Brasileira Belas Artes SBBA - 2014; 01 Placa Premiação 2º lugar - 2º Salão Artes Plásticas Medalhística Militar ABRAMMIL - 2014; 01 Grande Medalha de Bronze - Salão Rio 450 anos SBBA - 2015 e 01 Medalha de Prata - Salão de Maio SBBA - 2015.
* Artista plástico (pintor exclusivo VDMFK/APBP) com figuração artística em: www.inclusivas.com (Reprodução comercial proibida)
Obras Pintadas com a boca!

IMG 1: Acrílica em tela - 40x50 - Patrulha 
IMG 2: Acrílica em tela - 40x50 - Costão da Urca
IMG 3: Acrílica e painel - 30x60 - Visão da Baia


Todos os direitos autorais são reservados à Associação dos Pintores com a Boca e os Pés



sábado, 19 de dezembro de 2015

...Uma arte que faz apaixonar - Gonçalo Borges - artista plástico APBP...

Estamos no segundo dia da exposição de Natal, Vida de Tetra.

Hoje apresentamos Gonçalo Borges! Sua história e sua arte impressionam, preparem-se para se emocionar e descobrir o quanto especial um ser humano pode ser...

No ano de 2000 o artista deixou de ser bolsista para ser membro da Associação de Pintores com a Boca e com os Pés. Confira sua história abaixo e aprecie suas obras de artes. http://www.goncaloborges.com.br/

Gonçalo Borges.

Novo Horizonte, Estado de São Paulo, 08 de janeiro de 1952: foi ali, naquele instante, que eu, Gonçalo, nasci, tendo como paisagem de fundo a fazenda onde meus pais trabalhavam.
Contando todos, éramos seis: mamãe, meu pai, meus dois irmãos, eu e vovó. Aliás, foi ela, vovó, quem fez meu parto. Um susto que não esqueceu nunca!
De repente, olha um bebê vindo ao mundo com as pernas para cima dos ombros e, entre elas, os braços! Uma maneira original de nascer, que ficou marcada em sua memória até o fim da vida. E foi numa casa de pau a pique, sem nenhum recurso hospitalar...
Mas eu já estava aqui, no planeta, e não pretendia deixar cair a peteca só por causa de alguns detalhes de design genético.
E não deixei. Desde cedo, minhas artes começaram, em todos os sentidos. Talvez com medo de me deixarem sozinho enquanto davam duro na roça, meus pais me levavam com eles para o trabalho. E foi lá, esperando que terminassem o serviço, que aconteceram minhas primeiras tentativas de trocar literalmente as mãos pelos pés, que usava para abrir garrafas de água ou café.

Orientados por alguém, meus pais vieram para São Paulo, a capital, buscar ajuda para meu caso no Hospital das Clínicas. Não foi fácil. De repente, virei matéria de estudo, passando por vários exames de saúde física e até por testes psicológicos, talvez para verificar meu estado emocional, que na verdade sempre foi, por paradoxal que seja, simplesmente ótimo. Lá, me submeti também a uma cirurgia no braço esquerdo, próximo à região do cotovelo, visando facilitar movimentos. Facilitou mesmo! Como isso tudo demandava tempo, junto comigo veio toda família. Éramos agora, habitantes da cidade grande, vivendo numa casa que meu pai alugou no bairro da Penha.

Aos 5 anos – comunicação sempre foi meu forte - eu já tinha muitos amigos. 
O quintal de nossa casa era grande, havia muitas famílias nas proximidades e, consequentemente, crianças também. 
Eu gostava de ficar na rua de pés descalços, brincando de carrinho, bolinha de gude, empinar pipa, soltar balões... O que, devido a minha deficiência nos braços, eu fazia com a boca ou com os pés. Foi nessa época que, pelo mesmo método, comecei a desenhar e a pintar na rua.
Aos 7 anos, já era a peraltice em pessoa. O número de amigos se multiplicou, incluindo agora pessoas mais velhas, que me levavam para passear e brincar com seus filhos. Minha mãe, muitas vezes, ficava apavorada com minhas saídas: é que eu esquecia de avisar e ela, sem saber onde eu estava, quase morria de preocupação.
Então, pensando em comprar uma casa, minha mãe começou a trabalhar. 
Eu e meus irmãos, a partir daí, ganhamos outra mãe: minha avó, que cuidava de todos nós.

Quando cheguei aos 8 anos, minha mãe procurou uma escola. Eu já estava atrasado nos estudos, e era hora de começar. Junto, começaram também as dificuldades geradas por preconceitos da sociedade com a minha deficiência.
 
A diretoria, alegando que minha presença atrapalharia os outros alunos por causa de minha forma de escrever com a boca ou com os pés, não aceitou meu ingresso. Por mais que tenha insistido, minha mãe não conseguiu fazer com que mudassem de posição.
Foi quando alguém indicou a AACD (Associação de Assistência à Criança Defeituosa). Lá, em regime de internato, além de aprender a ler e escrever desenvolvi minhas habilidades de desenho e pintura, pratiquei natação e mergulho, pratiquei datilografia (ou seria pedilografia?) e realizei inúmeros trabalhos manuais.
Por ser uma pessoa extremamente extrovertida, conquistei muitas amizades. 
Até fui eleito garoto símbolo da AACD. Também participei de vários concursos de desenho em campanhas educativas, como de trânsito, as de prevenção para não soltar balões, etc. E ganhei prêmios, inclusive da UNICEF!
Durante minha época de AACD fiz ainda parte de um grupo de lobinhos, e logo passei a ser escoteiro, graças a minha facilidade em aprender tudo que me ensinavam. Quando lobinho fui também o menino símbolo do movimento. 
Isso foi muito bom para mim, porque me proporcionou a possibilidade de realizar viagens a vários estados do Brasil, participando de inúmeras comemorações.
Permaneci na AACD durante 6 anos. Ao sair de lá, meus irmãos mais novos pouco me conheciam, pois só vinha para casa 2 vezes por ano, nas férias. Eles não se escondiam de mim, mas perguntavam a minha mãe quem era aquele “cara estranho”. Daí para frente comecei tudo de novo, reconquistando gradualmente os amigos da rua onde morava. Logo, estava totalmente entrosado, jogando bola, bolinha de gude, soltando pipas, brigando... enfim, uma infância muito gostosa, coroada de amizades e de alegria.

Quando tinha 17 anos, um acontecimento marcante: um amigo, que trabalhava como office-boy, foi buscar para seu patrão uns cartões de Natal e comentou com a pessoa que o atendeu sobre mim. Eles ficaram interessados em me conhecer e marcamos um encontro. Quando me viram, foi uma grande surpresa.
Não podiam imaginar que eu era a pessoa que eles estavam esperando. Esta empresa chama-se Associação Pintores com a Boca e os Pés.
Na época, o Sr. Carlos Henrich, hoje já falecido, era o diretor responsável pela publicação e vendas dos cartões. Ele fez uma visita a minha casa, pediu que mostrasse meu trabalho.
Em seguida, me apresentou à diretoria da Associação para uma avaliação. 
Foi quando, aprovado como artista bolsista, passei a receber para estudar desenho e pintura. Então, após quase um ano, tive minha primeira obra publicada nos cartões de natal. Finalmente!
Daí, não parei mais. Fiz cursos de desenho e pintura, primeiro por correspondência, depois numa escola de desenho e pintura do Sr. Sarau. 
Tive também um professor particular. De início só pintava com tinta óleo, mas quando ganhei um curso de desenho e pintura na Associação Paulista de Belas Artes, aprendi a pintar com tinta aquarela e guache e, o que é mais importante, estendi muito minha experiência, trabalhando com modelos ao vivo, nus e outras situações.
Sempre querendo melhorar e me aperfeiçoar, prestei vestibular e cursei Comunicação Social (propaganda), enquanto fazia layouts para algumas agências de publicidade e pintava para a Associação.
No ano de 2000, deixei de ser um simples bolsista e passei a ser membro da Associação. Com isso, ganhei o direito a voto em decisões da direção da organização, que já está em mais de 60 países e tem aproximadamente 500 artistas em todo o mundo.
Estes são, por enquanto, os fatos que pontearam minha existência, me empurrando sempre para frente, apesar e, até, graças a minha deficiência, que me fez superar limites e atravessar fronteiras. Mas minha história, podem ter certeza, não vai acabar por aqui. Estarei sempre construindo um futuro melhor para minha pessoa e minha arte, com trabalho, determinação e a certeza de que o futuro reserva, graças a este Poder Misericordioso e Justo que rege o mundo, dias de muito sucesso e gratificação aos que, como eu, enfrentarem seus desafios e acreditarem em seu talento.




Todos os direitos autorais são reservados à Associação dos Pintores com a Boca e os Pés




Veja mais em nosso Facebook: https://www.facebook.com/vidadetetra/?fref=ts

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

...Conheçam Daniele, artista plástica com a boca, APBP...

Para iniciar a semana de presentes da união dos espaços virtuais Vida de Tetra e o Espelho das Eras, gostaríamos de apresentar um pouco dos artistas da Associação de Pintores com a Boca e os Pés (APBP).

Tenho orgulho em demonstrar histórias de coragem, vitorias e superação. Pessoas que transformam todos os dias o impossível em grandes milagres.

Entre elas, conheçam Daniele, suas pinturas retratam a arte dos sonhos e do viver.
Leiam um pouco sobre ela, nas palavras da própria artista.

Nascida em 14/9/1983, Rio de Janeiro, RJ. Ficou tetraplégica após ser atingida por um tiro de arma de fogo (bala perdida). Começou a pintar na reabilitação e com a pintura, se aproxima dos seus sonhos e de uma qualidade de vida melhor. Foi daí que a pintura abriu meus horizontes, hoje em dia não vivo sem pintar...

Confiram os quadros desta magnífica pintura:

Primeira obra: Moça caminhado na praia (Tamanho:41+33)
Segunda obra: Cachoeira romântica (Tamanho: 30+40)
Terceira obra: Barcos brasileira (Tamanho: 41+33)


Todos os direitos autorais são reservados à Associação dos Pintores com a Boca e os Pés



Veja mais em nosso Facebook: https://www.facebook.com/vidadetetra/?fref=ts

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

...Aonde o ser humano quer chegar?...



Recentemente aconteceu uma tragédia em uma das cidades históricas de Minas Gerais. Acredito que todos saibam, mas, de acordo com as primeiras informações dadas por meios de comunicações uma represa de detritos de minérios rompeu repentinamente, causando um desastre ambiental sem igual em nosso país. Sem contar com as vidas perdidas e lares que jamais serão recuperados.
Às vezes me pergunto onde o ser humano quer chegar, com atitudes mesquinhas baseadas em pura ganância e desleixo com a vida e meio ambiente.
Entre as notícias aterrorizantes funcionários que trabalhavam no local contaram que por volta das 04h30minh sentiram como se fosse um terremoto, e assim começou uma enxurrada de lama misturada com detritos de minério que soterrou casas no Distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais.
Para a conclusão desta notícia conduzida pelos meios de comunicações apenas quero ressaltar que a estimativa é que o estrago ambiental foi maior do que o demonstrado, sendo que outras localidades podem ter sido afetadas atingindo cerca de duas mil pessoas, até então levemente contabilizado.


                Conclusões pessoais: Posso estar falando besteira, mas como mineiro me sinto aterrorizado com uma notícia desse porte, sabendo que até houve fiscalização, no entanto, será que a mesma foi ou teve seus procedimentos realizados corretamente, será que poucos receberam a famosa propina para que fizessem vista grossa, será que mesmo constatando as falhas algo poderia ser feito para escoar ou aliviar a tensão sobre aquela barragem? Será? Será?
                Acho que agora ficam no ar apenas o será. Perguntas que jamais serão respondidas, afinal muitos acreditam e outros sabem que neste meios nem tudo que reluz é ouro.
                No entanto, mesmo não podendo devolver as vidas perdidas, recuperar a fauna e (ou) trazer de volta os lares violentados por ambições desenfreadas. Ainda podemos fazer muito, exercitando o coração e tornar a palavra ''ser humano'' algo real e físico, fazendo doações que possam ser dirigidas àquele povo tão sofrido e ainda sim, guerreiro.  Não entrarei no mérito ou demérito de dizer o que deve e o que eles precisam, as coisas básicas são óbvias, mas entre todas as mais importantes com certeza seria a água.
                Outra coisa que me revoltou, além é claro de boatos aos quais não sei se são verdadeiros, mas saber que pessoas se aproveitaram para vender este líquido tão precioso e que mantém a vida em nosso planeta por custos maiores para aqueles que acabaram de perder tudo, foi o estrago ambiental.
                Faz quase um ano que venho escutando que o próximo verão será o mais quente das últimas décadas e ele já está às portas. Não sei se muitos já pensaram sobre isso, mas um estrago desta magnitude apenas comprova o quanto estamos preocupados com a natureza. Por ações assim não é difícil imaginar o porquê o planeta continua a aquecer-se e desequilibrar-se.
                Apenas sei que é tarde demais para chorar sobre o leite derramado, arregaçar as mangas e travar um bom combate é o caminho daqui pra frente.
                Não há mais como nos escondermos da responsabilidade, ou admitirmos que somos humanos, cometemos erros sim, porém podemos também consertá-los, e agir em prol da nossa família humana.
                É hora de solidarizar-se, ajudar, doar, e construir os passos de um mundo melhor.


(autor da imagem desconhecido)
 
Tomara que algum dia tudo volte a ser como era antes.

...