quarta-feira, 20 de outubro de 2010

...Plenitude...


Fecho meus olhos e me imagino em um campo aberto, a terra contorna meus pés, as flores balançam com o vento, o sol aquece minha alma. 
Não há mais grades, apenas o mundo e eu. 
Posso voar, mas apenas o que desejo é ficar deitado sobre a grama, sentir a terra, admirar este céu azul, ver formas nas nuvens. 
A paz e o silêncio transpirados pelo universo me dão a sensação de poder ouvir as flores ao meu redor conversarem. 
A paz e o movimento, o silêncio e o diálogo em mim se misturam, me fazendo parte de algo maior.
A energia desprendida do meu ser é calma, mas poderosa, extraordinária e gentil, uma força que cura tudo, um poder que me permite abraçar as estrelas. Vendo toda a grandeza do amor divino, me emociono ao ser tratado como igual, nem mais, nem menos do que realmente sou. Posso ver meu próprio coração, a luz percorrer-me, provocando mudanças em meu viver. Nada mais me falta, pois tenho o amor a me guiar, alimentar e proteger. Atravessei minha historia, superei meus medos, abandonei minhas culpas do passado e hoje me sinto pronto a seguir meu caminho, a verdadeira luz que nasce do amor.

Um comentário:

Geraldo Sarti disse...

Como ente mental,o Autor é transcendente e suas ricas descrições são paradigma descritivo das potencialidades de todos nós,quando nossa mente prepondera sobre a dimensão material.É uma chamada para a Nova Era.Leitura imprescindível ao paranormal que julgam louco por suas experiências cósmicas, às vezes não tão harmônicas e felizes quanto esta do Thiago

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