A guerra
continua.
O som dos
tambores transcende os ouvidos, penetram pela pele e chegam ao coração.
Feras e sombras
de olhos vermelhos como sangue espreitam e rugem como trovões.
Em minhas mãos
uma espada longa de aço brilhante, cravado em seu metal “esperança”, ao meu
lado apenas a coragem para continuar, o desejo de vencer.
Cada passo,
olhar, respirar remete a profunda concentração, uma esperança e incerteza a
corroer a alma.
Ao menor sinal
de movimento do inimigo, reluz o fio da lamina, uma cabeça ao chão e tudo
parece acontecer ao mesmo tempo desencadeando novas investidas ferozes. A lâmina da espada movia-se como se possuísse
vida, rápida, sedenta, retalhando, girando e relampejando em uma dança fria de
aço, sangue e morte.
Correndo e
golpeando, girando e saltando para mais uma vez brandir a espada, as sombras e
suas feras, uma a uma vem ao encontro de seus destinos. Uma a uma caem em sono
eterno.
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