Tantos dizem que um filme passa em frente aos seus olhos
quando a hora chega
Sem minha hora chegar, tantas vezes já vi o filme de minha
vida.
Quantas vezes, quantos filmes, quantas vidas ainda verei,
ainda terei?
Segue o silêncio, em um sutil flutuar por mares e brisas de
imaginação
Onde a realidade, feito uma canção, não pode ser tocada.
E na ilusão, tornando-se real, a dor brande e desnuda o véu
A hora chega, de mais uma vez ver aquele filme, doce ilusão
sofrida
Algo que não posso evitar.
Mas quem sabe, desta vez seja apenas mais um filme de uma
vida sem propósito?
Pois o propósito que quero não é o mesmo que o destino teima
em empurrar em meus braços
Vivo o conflito de largar ou abraçar aquilo que cada vez faz
menos sentido
Tantos se perguntam o que é certo ou errado, mas
eu apenas quero saber qual será o momento de mais uma vez ver o filme de minha
vida.
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