Passam-se
as horas, o tique taque do relógio amedrontava.
Me sinto
tão cansado, a sombra da lua traz o manto da noite à cidade.
Onde
fogueiras, tochas e lampiões não iluminam.
Posso ver
por minha janela as feras uivando.
Sombras que
não reconheço, que vão e vem, como se caçassem.
De quem será aquela pobre alma, que desavisada caminhava sob a noite?
Mesmo que
quisesse, não avisaria, pois sei que me aguarda.
E em apenas
um suspirar, fora desta habitação, eu seria o próximo.
A fechar
meus olhos para o silêncio.
Ainda
observo, mas estou tão cansado.
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