Que abra os céus, das estrelas à luz, a iluminar e refletir o mais belo brilho do olhar que lanço a observar
Que a Terra pare, contemplando a imensidão das vidas que agora nascem, das vidas que se vão
O mundo é agora assim, o tempo e a época que beiram ao fim.
Que se abra as águas, nas marés ondas a bailar, lançando o azul que se mistura ao branco e me faz admirar o quão imenso e nada doce se tornou a fúria deste mar
Que abra o fogo se fazendo presente, fazendo-se ascendente e cadente, queimando a tudo que toca, como se pra ele não mais importa se a vida quer existir ou se lágrimas irão sucumbir
Os elementos continuam em fúria, trazendo tormentas e varrendo o caos das tempestades humanas
E as vezes me pergunto, será que continuaremos a existir? Lutar por sonhos e sorrir?
Ou apenas aguardaremos o tempo? Pois se até aqui viemos, chegaremos ou largaremos?
O que diz seu coração, lutará em meio a angústia e a aflição? Ou pedirá paz a caminho da redenção?
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