Posso voar entre cores, desvendando segredos e encontrando novos amores. Dançar sobre as águas, que escondem mistérios e em sua própria melodia, deságuam em ritmos. Transbordante e alucinante, como a luz refletida que forma arco-íris em cadentes cachoeiras.
Continua, sim, a viver, construindo e suspirando, trazendo a cada dia a magia de continuar a viver. A arte me leva e conduz minha alma como correntes tranquilas ou sóis que me fazem flutuar. Ao som de castanholas eu volto a dançar.
Colorindo meu mundo e traçando através do carvão o destino da minha vida. Desenhos perfeitos de sorrisos que tornam a lembrar, mais uma vez contemplando o luar. Hoje e sempre, a cultura do amar alimenta a minha vida, que por linhas tortas, mas corretas, fostes também escritas.
A paixão descrita no poema, emoção que vem com uma canção, ilustrada por riscos e rabiscos, ritmada aos pés, passos e compassos. Saltando graciosamente, refletindo as cores destas fotos, que em preto e branco dizem tanto. Volto a admirar a arte que há em mim, volto a contemplar o louvor de suspirar. Pois acredito no infinito, e acredito no possível. Onde o bailar inspira e arranca sorrisos, e as cores de uma escultura com suas formas refletem o movimento do agora.
A arte que volta a transbordar, a arte que volta a cantar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário