Deitado sob a relva, continuo a olhar
Nuvens brancas a flutuar
Cachoeiras a percorrer
Formando rios que correm ao mar
O tempo a se mover, na brincadeira de amar
Pois continuo a brincar com as cores
Colorindo novos amores
Pintando louvores
Trazendo a tona o infinito que há em mim
O mais belo e sublime enfim
Pois era uma vez a canção que falava de coragem
Era uma vez a superação que continua a gritar
Quero e vou conquistar
A liberdade que corre em mim
Um sorriso enfim
Pois não deixarei escapar de mim
Os passos em compassos
Os laços, os abraços
Pinto cada emoção
As formas de um coração
Pois mesmo que confrontado pela escuridão
Sei que a luz em meu olhar há de brilhar
Pintor eu sou, com a boca ou com os pés
Colorindo papéis
Pintor continuo a ser, para cada dia crescer
Sendo quem quero ser, saber o que quero fazer
E assim sigo as trilhas da esperança das tintas
Assim sigo as trilhas que ladrilho a cada dia
Pois em mim a vida continua
Em mim a vida renasce
A cada dia, a cada hora
Que apenas no momento, ou por um breve humilde tempo
Alço as cores no mistério em amores.
Texto elaborado por Thiago Ribeiro Santos e dedicado à Exposição Virtual.
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