Uma grande solidão me invade nesse momento de tristeza.
Sinto falta de algo que não sei bem o que é, sinto saudades de alguém que nem ao menos conheço, sinto falta de mim mesmo.
A cada vez que sou acariciado por esta suave brisa que insiste a me envolver, voo ao encontro de lembranças a preencher meu coração.
Procuro um templo que possa chamar de lar, um lugar que possa repousar minha alma, um mundo só meu.
Tento confortar-me com o brilho das estrelas, com os sons das ondas quebrando nas rochas.
Em prantos ouço uma bela canção que fala de esperança e de amor, sonhando com um futuro de felicidade, sinto meu espírito brilhar.
Quando chegará meu momento, quando realizarei meu maior sonho, quando minha alma despertará para a verdadeira vida?
Um comentário:
Neste relato de amor onírico pude identificar várias tendências arquetípicas no sentido da individuação dos Homens,tais como a sombra e o animus representados pelo combate eterno pela mulher amada como destino primordial mobilizador da sua existência.
Postar um comentário