domingo, 15 de fevereiro de 2009

...Metamorfose...

Escrevi um artigo para um amigo sobre borboletas e para complementar o artigo fiz esta poesia, que resolvi postar aqui. 

Morro para nascer e assim ganhar os céus 
Vivo para voar em meus sonhos ao sabor dos ventos 
De flor em flor busco meu néctar e espalho vida 
De vida em vida meu ser se completa 
Minhas asas refletem a liberdade 
Liberdade que conquistei 
Liberdade que ofereço a quem me admirar 
Pois procuro o amor e pelo amor vivo com esperança que o ciclo jamais se rompa



Um comentário:

Geraldo Sarti disse...

Seria possível á borboleta ser a lagarta original e o ciclo não se romper?Na mente metalínguística do poeta a resposta é SIM!A beleza do poema é sua irredutibilidade aos elementos que o compõem.Enxergo na sociedade a antecipada não beleza da beleza do poema.Mas,um dia desses, ela atingirá este estágio e verá o quão óbvio seria não lutar contra aquilo que a transcende mas,apenas,observar,sentir e voar com a mente.

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