Morro para nascer e assim ganhar os céus
De flor em flor busco meu néctar e espalho vida
De vida em vida meu ser se completa
Minhas asas refletem a liberdade
Liberdade que conquistei
Liberdade que ofereço a quem me admirar
Pois procuro o amor e pelo amor vivo com esperança que o ciclo jamais se rompa
Um comentário:
Seria possível á borboleta ser a lagarta original e o ciclo não se romper?Na mente metalínguística do poeta a resposta é SIM!A beleza do poema é sua irredutibilidade aos elementos que o compõem.Enxergo na sociedade a antecipada não beleza da beleza do poema.Mas,um dia desses, ela atingirá este estágio e verá o quão óbvio seria não lutar contra aquilo que a transcende mas,apenas,observar,sentir e voar com a mente.
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