Com um sorriso largo e olhos vibrantes capaz de penetrar a alma e enxergar o destino, apenas um louco as vezes um pouco deslumbra o amanhecer da sabedoria, pois o sábio apenas sabe que nada sabe, e um louco não sabe que sabe sobre saber.
Guiando a inocência em um olhar malicioso, tratando de igual para igual neste mundo tão desigual.
Ser assim, um conto impondo o crescer do ser, o desenvolver da própria loucura ou imaginação, que nesta canção bate meu coração.
Te acompanharei até o fim, mas tornarei deste fim um começo, onde ao regressar a teu mundo saberá que eu a conheço. A observei por muitos anos, e sim cara Alice, você é tão louca que pôde enxergar a sanidade por trás deste conto de fadas.
Mas não quero ser entendido, muito menos compreendido, afinal um gato eu sou, e o que poderia saber um felino, sobre o amor ou o horror de ter a cabeça separada do corpo.
Apenas estou aqui e a observo, se precisar de um conselho é só pedir, pois agora sabe crescer e diminuir.
A resposta sempre estará nos lados do cogumelo.
Texto e obra feitos pelo artista Thiago Ribeiro Santos.
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