Como refletir as perguntas no meu coração, botando-as a frente do espelho e meditando na minha própria voz interior. O tempo me corrói, trazendo lembranças que gostaria de reviver, deixando sonhos tão longe de serem alcançados, mas sigo a confiar, orando ao amor que há em mim, pois continuo a lutar pelo que acho certo, que é viver e sonhar.
Pergunto-me quando as ilusões irão acabar dispersando a dor para que então e enfim possa atravessar o mar.
Pergunto-me das migalhas de pão que pelo caminho deixei para que soubesse voltar ao meu lar, mas tanto andei que me perdi, e tanto me arrisquei que agora nem sei como mais me encontrar.
Tranquilo continuo a andar, pois o desespero não traz nada de bom, e continuo a ouvir a chuva e sentir o frescor do vento.
Ainda há tempo?
Apenas sei que por mais que deixei neste mundo que não reconheço, continuo a buscar.
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