terça-feira, 6 de dezembro de 2022

...Com talento em tons de azul, Debora Ferreira traz brilho à nossa 8ª Edição da Exposição Virtual...

No mundo encantado de Débora, as cores cortejam a alegria de viver e a vida transforma pensamentos e sentimentos.

Meu nome é Debora Ferreira dos Santos e sou artista plástica bolsista da associação de Pintores com a Boca e Pés (APBP). 

Meu primeiro contato com a arte veio depois que fiquei tetraplégica em 2007, quando a recomendação dos médicos terapeutas ocupacionais me indicaram a pintura. Na época não acreditei, pois nunca havia pintado na minha vida. 

Foi então que anos depois ao encontrar com o artista Marcelo Cunha, o mesmo me incentivou a começar a pintar, e foi quando eu descobri que eu tinha jeito para a arte. A partir daí, eu comecei a levar a arte a sério, treinando, pintando, atendendo à eventos e me profissionalizando. 

A partir de 2020, posso dizer que a arte é a minha profissão plena, pois passei a fazer parte da Associação de Pintores com a Boca e Pés. Com sua ajuda conquistei minha independência financeira e profissional e estou a realizar minhas conquistas pessoais. 

A arte me tirou da depressão, trouxe propósito e perspectiva de uma vida melhor depois que fiquei tetraplégica.


Exposições anteriores do artista:
2021


Todos os direitos autorais são reservados à Associação dos Pintores com a Boca e os Pés: www.apbp.com.br



segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

...Gonçalo Borges nos prestigia com seu talento na 8ª Edição da Exposição Virtual...

Temos a honra de demonstrar o talento e história de superação deste grande artista que transcendeu limites e fez da sua vida, sua arte.


A arte em geral nunca escolheu em qual forma deveria ser executada, seja escrita, moldada, expressada corporalmente, narrada ou pintada.
A arte, por habilidades, me escolheu para desenhar e pintar, mas, de uma forma diferenciada de outras pessoas. Por ter uma deficiência nos membros superiores desenvolvi uma singular destreza com os pés, que me permitiu fazer quase tudo que outras pessoas faziam. Após um tempo comecei a receber informações de pessoas hábeis nas artes e instruções para também usar a boca, diversificando minhas habilidades.
Hoje tenho 70 anos de idade e há 61 anos faço arte com os pés e a boca.
Sou artista há 52 anos da Associação dos Pintores com a Boca e os Pés, que me proporcionou a condição de ser um profissional, trabalhando tanto em escolas comuns de artes quanto na faculdade de Belas Artes e tendo projetado meu nome nas mídias e redes sociais em geral.
Trabalho com muito amor e dedicação, tanto nas obras pintadas em papel, tela, nanquim, grafite e lápis de cor, quanto na cerâmica, que é um ofício mais recente (hoje faço parte do clube dos ceramistas).
Gosto sempre de pintar com cores fortes, contrastantes e vibrantes. 
www.goncaloborges.com.br
Redes sociais: Instagram ateliê_goncalo_borges
                        Facebook goncalo borges
                        Twitter     goncalo_borges

Grande personalidade da APBP, Gonçalo Borges vem derramando sua imaginação na forma de cores fortes e que traz emoção ao olhar.
Conheçam um pouco mais deste artista em sua participação especial, clicando no link de 2020 abaixo.

Exposições anteriores do artista:
2020 - Participação especial




Todos os direitos autorais são reservados à Associação dos Pintores com a Boca e os Pés: www.apbp.com.br




domingo, 4 de dezembro de 2022

...A 8ª Edição da Exposição Virtual homenageia Frida Kahlo...

Desde o ano passado, a equipe do Espelho das Eras decidiu homenagear e contar a história de alguns dos grandes artistas plásticos que inspiraram nossas culturas, vidas e formas de se superar e encontrar dentro de si a arte de viver.

Neste ano, o grande nome a ser homenageado será de uma mulher que demonstrou que a força de um ser humano transcende limites e supera as dores em busca da plenitude. Fiquem agora com a história de Frida Kahlo.

Nascida em 1907, Frida Kahlo desde seus seis anos já enfrentava duras batalhas. Portadora de poliomielite, mal que a deixaria a mancar por toda sua vida, demonstrou grande força e coragem desde seus primeiros anos de idade.

Mais tarde, modificou o ano de seu nascimento para 1910, por causa de sua forte conexão com a revolução, também conhecida como Guerra Civil Mexicana.

Com 18 anos, Frida sofreu um acidente que resultou em inúmeros ossos de seu corpo quebrados. Algum tempo depois, também acabou influenciando em sua decisão de deixar a medicina e rumar para a pintura.

Voltando a estudar após a recuperação, começou a estudar desenho e modelagem na Escola Preparatória. Sua vida tornou-se mais agitada ao conhecer Diego Rivera após ingressar no Partido Comunista Mexicano em 1928.

Entre cirurgias, decepções amorosas, política e sua positividade, Kahlo passou a ter cada vez mais importância no mundo artístico, se tornando referência por várias de suas obras, como: “Coluna partida”, “As duas Fridas” e “Autorretrato com colar de espinhos e beija-flor”.






Frida: personagem, mulher, apaixonada, uma das grandes figuras históricas que demonstra através de sua vida a importância de lutar e perseguir seus sonhos. “Natureza morta: Viva la vida”, nome do último quadro que pintou antes de morrer, demonstra sua coragem e dignidade ao enfrentar desafios em sua vida profissional e pessoal, demonstra a força de uma mulher.

Homenageada até hoje, em filmes, seriados, livros por suas características físicas, jeito de se vestir, e claro, talento, torna-se inspiração de coragem e superação. Frida Kahlo, homenageada na Exposição Virtual.


Publicação dedicada à Exposição Virtual.

Bibliografia:

Fatos Desconhecidos

Incrível

Elas em Nós

Wikipedia









sábado, 3 de dezembro de 2022

...Márcio Alcântara demonstra sua história na 8ª Edição da Exposição Virtual...

Através de sua arte e contando sua história, Márcio Alcântara revela suas crenças e sua paixão pela pintura. Apreciem todas as cores de seus sonhos.

Olá, me chamo Márcio Alcântara, nascido no ano de 1971 na Cidade de Campina Grande / Paraíba.

Em 1993 sofri um acidente de motocicleta e fiquei tetraplégico, sem nenhum movimento do corpo. Durante anos vivi preso ao meu corpo sem expectativa de vida. Em 2013 um amigo meu, Jefferson Maia, também tetraplégico e artista plástico da APBP, me convidou para ir a uma exposição no Iate Clube da Urca / RJ. 

Jefferson viu em mim a possibilidade e a capacidade de me tornar um artista plástico e futuro bolsista da APBP. Então me convidou e incentivou para vê-lo pintando com a boca para mostrar como é possível um tetraplégico ser um pintor.

Finalmente pude ver o Jefferson pintando com a boca e confesso que passei a acreditar que tudo é possível quando se tem força de vontade e coragem para ultrapassar os obstáculos que a vida nos traz.

Decidi que eu iria tentar pintar um quadro. A partir deste dia, tudo mudou em mim. Comprei alguns materiais de pintura pela internet e em 2013 comecei a treinar minha arte, na pintura com a boca. Desde então, tenho me surpreendido comigo; a autodescoberta me motivou a acreditar mais em mim, sei que posso e preciso aprender muito mais.

Em janeiro de 2015, já tinha algumas exposições e entrevistas em meu currículo. Tive a oportunidade de ser avaliado por uma representante da APBP e enviar seis obras para a associação, reconhecidas como pintadas com a boca.

Em novembro de 2015 fui aprovado e passei a ser bolsista pintor exclusivo APBP. 

Com esse reconhecimento de me tornar artista plástico internacional fui aprimorando minhas técnicas a Óleo e Acrílica.













Exposições anteriores do artista:


Todos os direitos autorais são reservados à Associação dos Pintores com a Boca e os Pés: www.apbp.com.br








 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

...Danielle Souza inaugurando a 8ª Edição da Exposição Virtual...

Mais uma vez, Danielle empresta seu talento e sua fantástica história à nossa humilde Exposição Virtual. Conheçam esta bela guerreira que torna o impossível possível através de sua arte.

Um pouco de mim

Meu nome é Danielle Souza, nasci no estado do Rio de Janeiro e moro no bairro Rocinha. Estou tetraplégica desde 2003, vítima de um disparo de arma de fogo no dia 25 de dezembro. Fui atingida no pescoço, ficando tetraplégica com classificação ASIA A, nível sensitivo C4 bilateral, nível motor C3. Na época eu tinha 19 anos de idade.

Fiquei internada no hospital Miguel Couto no Rio de Janeiro durante três meses no CTI e desenganada pelos médicos tive escaras pelo corpo. Os médicos falavam que não iria sobreviver, mas a última palavra vem de Deus. Depois que acordei na enfermaria, me dei conta de que tinha perdido todos os movimentos do corpo, fiquei tetraplégica e meu mundo caiu.

Estava num mundo diferente que eu não conhecia. Quando recebi alta do hospital, veio o desespero porque morávamos no alto do Morro e com muitas escadas pra subir. Não tínhamos nos dado conta de que minha casa era muito pequena e estreita, não tínhamos condições ou recursos. Os médicos vendo a situação de desespero da minha mãe me encaminharam para um hospital em Engenho de Dentro, onde fiquei em adaptação à minha nova realidade.

Nesse novo hospital, tive alta após um ano e fui para casa, com minhas limitações e falta de perspectiva. Com o tempo, alugamos uma quitinete pequena com melhor acesso, mas ainda tendo escadas pra entrar em casa. Mesmo assim continuei enfrentando minhas lutas, permaneci em casa durante dois anos em depressão sem expectativas e só pensava em morrer.

Então Deus abriu uma porta, recebi a oportunidade de ser tratada na instituição de reabilitação ABBR. Foi onde dei início aos aprendizados em relação às minhas limitações e adaptações.


A arte surgiu em minha vida quando fiz Oficina Terapêutica de Arte na ABBR. Conheci o artista Luciano Alves que pintava com a boca e ele me incentivou a pintar também. Após todo o processo exigido, consegui entrar para a Associação dos Pintores com a Boca e os Pés. A partir daí, Deus começou a agir em minha vida. Desde 2009 me tornei bolsista da associação.

Depois que comecei a pintar com a boca, não parei. Participei de eventos, exposições, pinturas ao vivo e também tive quadros selecionados para cartões da APBP.

Mesmo com as limitações, em meu mundo e em minhas pinturas posso almejar e sonhar com uma vida melhor em ter finalmente minha casa.


Eu gosto de pintar flores e paisagens! A vida é a arte de pintar e sentir nossa própria história. Somos riscos, rabiscos, traços, curvas e cores que fazem da nossa vida uma verdadeira obra de arte!


Exposições anteriores do artista:



Todos os direitos autorais são reservados para a Associação de Pintores com a Boca e os Pés: www.apbp.com.br








quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

...Abertura da 8ª Edição da Exposição Virtual!...

A apresentação da 8ª Edição da Exposição Virtual neste ano fica a cargo de Thiago Ribeiro.

Um talentoso pintor que utiliza a boca e vem nos encantando com suas belas obras.

Em nossa exposição deste ano, além das obras de arte e histórias de superação, queremos demonstrar nossos esforços, conquistas, cores e alegrias. Mostrar a todos que juntos podemos mudar o mundo e a esperança de dias melhores continuará sempre latente.

Bem-vindo a 8ª edição da Exposição Virtual!



Saiba um pouco sobre a história da APBP:

Em 1956 Erich Stegmann, pintor com a boca, reuniu 8 artistas com deficiência física objetivando obter ofício e sustento através de seus próprios esforços.

Juntando seus talentos, a APBP veio a existir, promovendo condições de vida a muitos artistas deficientes por todo o mundo.

Reproduzindo cartões, calendários e muito mais, estes artistas provam sua capacidade e talento.

Um dos principais focos de Stegmann era que a Associação dos Pintores com a Boca e os Pés nunca deveria ser considerada uma instituição de caridade pelo fato de seus membros serem deficientes físicos. Para Stegmann, a palavra “caridade” era tão abominável como a palavra “pena”. A Associação sustenta que não é uma instituição de caridade e não se qualifica para a assistência caritativa.

O pequeno grupo que foi reunido a partir dos anos cresceu significativamente, desbravando territórios e superando fronteiras. Hoje contando com aproximadamente 800 artistas, a APBP torna-se extremamente importante na vida e na dignidade destes grandes pintores.

Propaganda de divulgação da APBP.


Conheçam um pouco mais dos artistas da APBP. 

Todos os direitos autorais são reservados para a associação de pintores com a boca e os pés.


Associação de Pintores com a Boca e os Pés


 


 

segunda-feira, 13 de junho de 2022

...Entre os ventos e o trovão...


Naquele tempo o vento sorria 

Dizia que nada poderia vence-lo 

Zombava de tudo e todos que podia ver 

Naquele tempo, a tempestade chegou 

E de sua voz furiosa esbravejou 

O vento que por muitos anos fora grosseiro 

Temeu a fúria 

E o mundo conheceu a era do Trovão 

Tanto tempo se passou 

E nem o vento ou qualquer outra força 

Reclamou o lugar do Trovão 

Que mandava e furiosamente voltava a urrar 

Seus desejos firmemente em pleno ar 

Mas naquele dia a paz chegou 

E pela paz o vento e o trovão se acalmaram 

Não há mais o que temer 

Pois pelo seu poder subjugou a dor 

E deste louvor o terror parou

...