A equipe da Exposição Virtual vem agradecer pela participação de seu público, que nestes nove anos vem nos prestigiando, tanto no conteúdo artístico que nos esforçamos muito para preparar, quanto em nossas histórias de vida que acreditamos ser uma fonte de inspiração para aqueles que acreditam em superação e tentam viver suas vidas da melhor maneira.
Com isso, decidimos este ano compartilhar, através desta publicação, um pouco do legado que a exposição vem construindo no coração de muitos. Acompanhe nossa retrospectiva destes nove anos de histórias e arte.
Nascido em 08 de março de 1973, no Rio de Janeiro/RJ. Ficou tetraplégico aos 18 anos em um acidente onde um carro desgovernado o atingiu. Adora viver as coisas simples da vida, e sempre que pode, aprecia o pôr-do-sol, que também foi uma de suas primeiras telas. Tem muita força, sonhos e projetos pessoais a serem realizados.
Carlos Eduardo Fraga, conhecido pelos amigos como Kazê. Seu espírito livre e sua bela forma de pintar mais que se torna um estilo, é uma demonstração de seu caráter pessoal. Pessoa que admiro e um grande mestre para mim.
Ao longo dos anos, a Exposição Virtual foi conquistando mais e mais visualizações e repercussão pelo mundo. Trazendo esta visibilidade aos pintores de boca e pés.
Filho único, Luciano Oliveira Alves do Nascimento, morador do Rio de Janeiro, ficou tetraplégico aos 15 anos devido a um acidente na praia do Arpoador no dia 12 de janeiro de 2002.
A arte surgiu na vida de Luciano Alves de forma rápida, intensa e despretensiosa. Após uma oração a Deus e em meio a um processo de reconhecimento pessoal, enveredou pela pintura, caminho até então desconhecido.
Sempre trazendo histórias de coragem como a do Luciano, nossa proposta é continuar motivando e trazendo esperanças a cada pessoa que possamos alcançar.
Alcançamos os objetivos da exposição por meio de trabalho duro, durando de quatro a seis meses, primeiramente captando recursos. Depois organizamos textos e histórias e, com todo o trabalho, tentamos levar a vocês o melhor de cada um de nós.
Meu nome é Danielle Souza, nasci no estado do Rio de Janeiro e moro no bairro Rocinha. Estou tetraplégica desde 2003, vítima de um disparo de arma de fogo no dia 25 de dezembro. A arte surgiu em minha vida quando fiz Oficina Terapêutica de Arte na ABBR.
Depois que comecei a pintar com a boca, não parei. Participei de eventos, exposições, pinturas ao vivo e também tive quadros selecionados para cartões da APBP.
Graça e talento, coragem e fé. Marcas de cada um dos artistas da APBP, pois, superando seus limites a cada dia, abrem portas a cada um de nós para podermos descobrir nossas próprias capacidades.
Minha intenção de criar a Exposição Virtual era de participar juntos aos meus amigos das alegrias de poder ver o sorriso e olhares daqueles que admiram as obras, mas como é extremamente difícil para sair de casa devido à minha deficiência, a exposição se tornou algo maior, um símbolo de força, esperança, fé e resignação. Por isso agradeço imensamente todos os que nos acompanham todos os anos e continuam nos dando força para realizar estes trabalhos.
Todos os direitos autorais são reservados à Associação de Pintores com a boca e os pés:
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